quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O amanhã, cadê?

Por entre becos, ruas, e avenidas
Passo lhe procurando de tais formas
Que as estradas se tornam mais compridas.
E são ao mesmo tempo tão vazias.

O corpo pede, e a alma necessita.
Os meus sorrisos não são os mesmos
Do tempo que malícia tal não tinha.
Pois hoje, esse desejo me limita.

Percebi que até então nada tive.
Depois de ter um mundo conhecido
Sinto que em meu penar falta um sentido.

Desde então não há mais o que eu faça
Não podendo sentir-lhe, não a tendo,
Não sei de que me serve tal carcaça.

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